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A JGP é uma tradicional gestora de recursos e de patrimônio brasileira com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nosso compromisso de longo prazo é aliar retornos consistentes com o gerenciamento de risco ativo, visando preservar o capital investido por nossos investidores.

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JGP anuncia lançamento de projeto em parceria com o Fundo Vale para recuperação sustentável de áreas degradadas

|07.12.2023

Iniciativa inovadora traz Blended Finance e sistemas agroflorestais para impulsionar impacto socioambiental e financeiro no Brasil

São Paulo, 04 de dezembro de 2023 – A JGP, uma gestora de recursos independente com mais de duas décadas de experiência no Brasil e no exterior, desenvolveu projeto em parceria com o Fundo Vale. A iniciativa é liderada pelas empresas e implementado pela Belterra Agroflorestas.

O piloto do projeto é pioneiro na bioeconomia e conta com o selo de Inovação Financeira para Amazônia, Cerrado e Chaco (IFACC)[TFA1] , estabelecido por meio de Blended Finance, que atua como redutor de riscos operacionais, desempenhando um papel fundamental para viabilizar estrutura e atrair recursos comerciais para proporcionar escalabilidade.

O projeto visa alcançar 4 mil hectares de recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica e na Amazônia, com um investimento inicial de aproximadamente 130 milhões de reais, podendo alcançar um montante total de investimento superior a 1,5 bilhão de reais até 2030. O plano de execução será dividido em fases, sendo a primeira etapa destinada ao financiamento de 700 hectares em 11 propriedades prospectadas. Dessas, 76% na Amazônia e 24% na Mata Atlântica, seguida por 2.800 hectares e, por fim, os últimos 500 hectares.

De acordo com José Pugas, sócio da JGP e responsável por ESG e estratégias de Crédito Sustentável, a fórmula para a restauração produtiva envolve a recuperação de áreas degradadas, transformando-as em zonas de produção de bioeconomia por meio do plantio de árvores nativas. Segundo ele, esta abordagem não apenas resulta em um equilíbrio positivo de carbono, com maior sequestro do que emissão, mas também contribui para a geração de empregos e produção de alimentos.

“Acreditamos – e seguiremos investindo – nesse tipo de intervenção territorial, que dispensa a necessidade de compra de terra e potencial gentrificação do campo. Isso inclui os produtores estabelecidos no território e resgata atividades econômicas tradicionais que eram ambientalmente virtuosas como a cabruca, atualizando-as para um novo momento de maior produtividade e alinhamento positivo entre clima, inclusão social, combate à fome, desenvolvimento territorial e produção em escala.”

A partir da capacidade de recuperação de áreas degradadas estima-se a captura de 545.000 toneladas de carbono em 10 anos. Além disso, os projetos intensivos em mão de obra vinculados a essa iniciativa contribuirão para a criação de 687 empregos diretos, promovendo adicionalidades socioambientais positivas em regiões com níveis de ocupação e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média nacional.

O recurso filantrópico do Fundo Vale suportará uma estrutura inovadora de blended finance que destrava capital em uma combinação ótima entre risco, retorno, liquidez e, sobretudo, impacto para que a Belterra possa expandir a recuperação de áreas. Trata-se de uma evolução do modelo de apoio ao negócio, que nasce no âmbito da meta florestal da Vale, e que já recuperou cerca de 1.800 hectares desde 2020.

De acordo com Gustavo Luz, diretor executivo do Fundo Vale, esses resultados reforçam o compromisso do Fundo não apenas com a recuperação ambiental, mas também com o fortalecimento econômico e social local. “Atualmente os ganhos econômicos de curto prazo provenientes de práticas degradantes ao meio ambiente e, em muitos casos ilegais, são frequentemente maiores do que aqueles obtidos por meio de iniciativas que envolvam sua conservação e recuperação. Nesse sentido, novas abordagens – na mesma escala econômica – como a Belterra, são necessárias para gerar maior valor compartilhado a partir do uso sustentável do solo. Acreditamos que a Meta Florestal da Vale tem a possibilidade de mostrar evidências concretas que é possível reverter esse cenário por meio de soluções inovadoras, seja no negócio – como a Belterra – seja no mecanismo de financiamento – como esse com a JGP”, destaca.

Sobre a JGP 

A JGP é uma gestora de recursos independente com vasta experiência em investimentos no Brasil e no exterior. A empresa foi fundada em 1998 por um grupo de profissionais que trabalha junto desde o início dos anos 90 e gere atualmente R$ 35 bilhões, entre fundos discricionários e portfolios exclusivos para clientes de alta renda, via sua unidade de gestão de patrimônio, lançada em 2007. 

A asset conta com uma equipe sênior e multidisciplinar que faz a gestão de fundos multimercados com diferentes níveis de volatilidade, fundos de ações de diferentes estratégias (long biased, long only, health care e ESG), fundos de crédito privado (líquidos, fundos de infra, ESG, Fiagro, special situations e estruturados), fundos imobiliários e fundos de previdência privada (categorias multimercado, ações e crédito privado). A gestora também ampliou sua grade com o lançamento da área de Portfolio Solutions especializada em fornecer serviços de gestão de carteiras para o segmento institucional, além de uma área focada em fusões e aquisições (M&A) e captação de recursos (DCM) denominada JGP Financial Advisory.

Sobre o Fundo Vale

Fundo de fomento e investimento de impacto, mantido pela Vale, cujo propósito é potencializar uma economia mais sustentável, justa e inclusiva por meio de negócios de impacto socioambiental. Há 14 anos, o Fundo Vale ajuda a construir uma nova realidade econômica ao investir no desenvolvimento de negócios, na geração de conhecimento e em arranjos financeiros voltados à conservação e recuperação de biomas, com especial atenção para a Amazônia. Desde 2009, o Fundo Vale aportou R$ 339 milhões para apoiar 324 negócios de impacto socioambiental positivo, beneficiando 18,5 mil produtores rurais e extrativistas, a maioria na Amazônia.


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