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Podcast Vai Fundo: o mercado de crédito de carbono no Brasil

por Anbima |30.04.2024

18h46Especialistas abordam o potencial do setor e os desafios para impulsionar os fundos que investem em créditos de carbono O novo episódio do podcast Vai Fundo aborda o mercado de crédito de carbono. O debate gira em torno da crescente preocupação com as questões ambientais e o surgimento desse nicho como ferramenta de incentivo às empresas na adoção de práticas mais sustentáveis, incluindo a compensação de emissões. A indústria brasileira de fundos de investimento pode desempenhar um papel relevante no fomento desse mercado, mas enfrenta desafios.

“A economia de baixo carbono ainda tem pouca maturidade, mas um potencial gigantesco. Como gestor financeiro, fico animado quando vejo essa combinação, porque é uma oportunidade imensa a ser explorada por um mercado financeiro sofisticado como é o brasileiro”, afirma José Pugas, sócio e head de Investimento Responsável e Engajamento da JGP Asset Management.

Os desafios para o avanço desse mercado são: a complexidade técnica e política do tema, que demanda o envolvimento de diversos tipos de especialistas devido à sua transversalidade; questões fundiárias, como grilagem de terras e ocupação indevida em áreas de preservação; e a definição da natureza jurídica desse tipo de crédito, que esbarra na falta de uma regulamentação do mercado de carbono brasileiro.

“Vejo que tema deixou de ser só ambiental e se tornou uma questão de desenvolvimento econômico. Há uma evolução no debate, estamos em uma fase de avanço e sofisticação”, diz Felipe Monteiro, diretor da Systemica Net Zero.

Com a Resolução 175, a CVM permitiu a aquisição de crédito de carbono por fundos de investimento. Já na consulta pública sobre os Fiagros, encerrada no começo desse ano, o regulador ouviu o mercado sobre a possibilidade de permitir a esses produtos a compra créditos de carbono que tenham sido originados na cadeia produtiva do agronegócio.

Contudo, os especialistas enxergam lacunas na legislação, já que ainda não há um mercado regulado no Brasil. “Ainda não vejo o mercado pronto para escalar fundos de investimento”, opina Monteiro. “A gente tem a 175, tem um tratamento nos Fiagros e em outros fundos do crédito de carbono. É preciso saber o que a legislação nacional vai definir como crédito de carbono, e como poderá operar no Brasil”, pondera Pugas.

Para saber mais sobre o assunto e ouvir o episódio completo, acesse sua plataforma de áudio preferida: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Deezer, Spreaker, iHeartrádio, Podcast Addict, Castbox e Podchaser.

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