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Relatório de Julho 2024

|07.08.2024

Internacional

Em julho, o fato econômico mais importante para os mercados globais foi a sequência de bons números de inflação nos EUA, combinada com dados de atividade ligeiramente mais fracos, o que gerou um forte fechamento das taxas de juros ao longo da curva norte-americana. Como consequência, o Dólar se enfraqueceu ligeiramente contra uma cesta de moedas enquanto, nas bolsas, o desempenho foi misto. Por um lado, o índice S&P500 teve uma alta modesta no mês (1,1%), mas, por outro lado, o Russell 2000 subiu 10,1%. Houve uma migração de ações de empresas de alto crescimento do setor de tecnologia (growth), para empresas mais tradicionais e consolidadas (value). O comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed) se reuniu no dia 31/07 e decidiu manter a taxa de juros, como esperado, mas modificou de maneira relevante o comunicado. Na entrevista logo a seguir, o presidente Jerome Powell deixou claro que o Fed deve cortar a taxa de juros em 25 bps na próxima reunião, se os dados continuarem favoráveis. A curva de juros está apreçando atualmente três cortes de juros de 25 bps nas três reuniões restantes até o fim do ano. Na Europa, o crescimento econômico segue mais fraco do que nos EUA. A China também vem tendo dificuldades nessa área, com o setor de construção civil pesando negativamente, bem como o consumo doméstico, enquanto o setor industrial, principalmente o mais voltado para exportações tem tido um bom desempenho. Para completar o cenário externo, o Japão fez um movimento importante e subiu a taxa de juros mínima. Isso gerou uma forte reversão na tendência de desvalorização do Yen que já vinha ocorrendo há vários meses.

Comentário de Multimercados

No mês de julho, as atribuições dos multimercados e previdenciários foram semelhantes. O destaque positivo ficou por conta das posições tomadas em juros no Brasil e de inclinação de curva nos Estados Unidos. Além disso, tivemos ganhos na compra de Dólar contra Real, na venda de S&P e compra de ouro.